Após o feriado de Carnaval, o principal índice de nossa bolsa sofreu uma boa realização, com queda de 1,1%, fechando próximo às mínimas. Sem surpresas, já que estávamos no topo da congestão e com candle de viés negativo. Ademais, as ADRs brasileiras negociadas em Nova York já atecipavam a queda, como pode ser visto no índice BR20 (que agrega as 20 maiores ADRs nacionais), como visto a seguir:
Para hoje, o viés segue negativo nas bolsas pelo mundo, e não deve ser diferente do que vai ocorrer em nosso mercado doméstico. As bolsas internacionais estão precificando, mais uma vez, a falta de uma solução para a questão Líbia (e conseqüentemente dos preços internacionais do petróleo), além do rebaixamento da dívida da Espanha pela agência Moody´s. Com isso, as principais bolsas europeias operam no momento em baixa significativa e o Euro atingiu hoje sua mínima semanal. Os futuros norte americanos também operam no campo negativo, por volta de meio ponto percentual. Já o dólar está operando em leve alta, próximo à estabilidade.
Olhando para o curto e médio prazos, o IBOVESPA segue em sua congestão lateral. A superação da região de ~68.200 pontos, projeta alvo inicial em torno de 70.000 pontos e final no topo da congestão, por volta de 73.000 pontos. Por outro lado, a perda do suporte imediato na região dos 66 mil pode levar o índice ao teste do fundo duplo, aos 64.000 pontos.
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