Paladino na Bolsa: Sun Tzu: A Arte da Guerra (na Bolsa)

A Biblioteca do Guerreiro disponibiliza esta semana, para download, um clássico dos estrategistas: A Arte da Guerra, de autoria do General Chinês Sun Tzu. O livro, já de domínio público em sua versão mais "pura" (escrito no século VI a.C.), pode parecer desatualizado e generalista para os mais céticos. Contudo, trata-se de um clássico, e como tal, significa dizer que suas idéias permanecem, sobrevivendo ao seu próprio tempo.

Como revela o título, a obra foi escrita com o objetivo literal de ensinar os caminhos da vitória em campo de batalha, sendo, até os dias de hoje, leitura obrigatória em grande parte das academias militares do mundo. Contudo, sua aplicação é bem mais ampla, já que é fácil traçar um paralelo entre os diversos "campos de batalha" que a vida nos impõe, como por exemplo, a bolsa de valores ou o mundo corporativo, sem falar de marketing, gerenciamento de conflitos, dentre outros aspectos. É o mesmo princípio que pode ser observado na criação da análise de candlestick (ou velas dos gráficos). O organograma a seguir demonstra como podem ser diversificadas as possíveis aplicações:

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Diante de tantas abordagens possíveis (pois a obra é antes de tudo filosófica), foram lançadas dezenas de versões, dos mais diferentes autores e com as mais variadas aplicações. Além da obra intacta (que está sendo disponibilizada), entre as que podem ser encontradas no mercado facilmente estão: A Arte da Guerra – Aplicada a Arte de Viver, A Arte da Guerra Aplicada aos Negócios, A Arte da Guerra e do Gerenciamento, e A Arte da Guerra (adaptada por James Clavell).

Falando em versões, o AUDIOLIVRO completo também está disponível, dividido em 9 partes, em vídeos no YouTube. Para os menos entusiasmados com a leitura, pode ser uma boa alternativa. A seguir, o primeiro Capítulo do audiolivro:

Existe ainda uma outra versão que merece destaque: A Arte da Guerra para Mulheres e Homens de Negócios e Investimentos, escrita por Dean Lundell (tradução de Lenke Peres; Futura; 152 páginas) que afirma: "Só é pobre quem quer". Pelo menos, é o que reza a adaptação de Lundell, ex-funcionário da corretora Merrill Lynch.